Um homem feliz, uma porta fechada gritava no tempo da minha perdida voz.
Aquele som teria fim?
Ela me pergunta, com certa ansiedade, o que me traria a paz? Um pão ao sedento? A morte na cruz? A minha crucificação que foi deserta.
Onde me refiz, acompanhei os pratos vazios que deixei para trás.
E assim, Senhor, muitas perguntas ficaram sem respostas. Um vazio absoluto e sincero tomou conta desta minha mediocridade. Era um tempero forte, um certo ser destilado, sem linha, sem nada.
Vaguei muito tempo e me refiz no compasso do destino firmado.
Se eram linhas tortas, eu me refiz, por completo.
Amém!
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