Destinos!

Eu sabia que era um espaço muito pequeno. Era uma inquietude insegura e uma amostra vital.

Eu sonhava com os maiores. E brincava atrás das minhas irmãs. Eu ia para escola sozinha e carregava, na mãos, os brigadeiros doces do aniversário. Cada detalhe era muito observado na infância.

Olho para trás e vejo Brasília repleta de significados e sonhos do bloco J. Foram tantas as brincadeiras felizes, minha primeira comunhão e as lembranças doces do meu pai, estudioso.

Eu acreditava( ou fingia no que queria crer) que ninguém me veria e me escondia no cobertor para não ir ao jardim de infância.

Lembro dos doces, das festas, da dança da vassoura, das blusas bordadas pela minha mãe.

Lembro dos livros e cadernos com plástico amarelo e grossinho, do plástico listradinho na minha mesinha de estudos, da merenda, da minha merendera do skoob Do, do meu estojo do Batman! rs

Acredito que meu pai, no céu, está muito orgulhoso de mim. Ele, sempre, me fazia pensar  e trago, até hoje isso em mim.

Não tenho uma foto sozinha com ele. Mas, dele é meu sangue nordestino. 
Eu recomeçarei! Amém.
A gente recomeça onde se termina.