Tenho passado dias escuros. Não são as noites como São João da Cruz ensinou, mas são dias de luta e de necessidade de espiritualidade silenciosa. Sinto, por vezes, ao meu redor. Mas de imediato rezo, jogo água benta, faço o sinal da cruz e sigo. Viver é para corajosos.
Apesar disso, tenho tantos medos da vida que se passa, dos sonhos que ficaram e que tentam, por vezes, regressar do deserto à morada desta terra. O que levaremos? Por quê tanta provação? Não me permita ser sacudida na poeira que solapa meu tempo Apenas peço que acenda a luz. Um beijo. Maristella.
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