Tudo é tão surreal!
Mas como se minha vida não fosse, né?
E me vejo fazendo o que não quero a esta hora.
E tudo por quê?
Por minha vaidade?
Desalinhada alma.
Por este fardo veloz e sua capacidade de se estender no tempo?
Talvez seja melhor nada ter e voltar ao chão de outrora.
Proteger da sorte desalinhada que vem presa à alma.
Sorrateiro e me vejo sempre a lutar.
Senhor, por quê tanta vaidade?
Era realmente isso?
Faltam corações sinceros.
E os olhos nos olhos?
Eu mesma, nada sou.
Prefiro declinar qualquer sorte.
Volto ao chão, labirinto da minha fome e sede da minha miséria.
Peço piedade.
À gratidão, virtude de quem é.
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