Tudo me soa estranho.
Ainda quando cheguei, já queria sair.
Era nítida a frieza de cada piso e detalhes. A escuridão naquela claridade para mim era perfeitamente nítida. E uma gatinha linda me encantou e de certo modo, ela me ajudou muito. Hoje a perdemos e estou rezando a Deus e Santa Rita que seja encontrada. Não sei se a gatinha queria viver a sua liberdade de um animal muito solto, como era ou, talvez, fossem momentos para ser feliz ou rir. Talvez o caminho que almejasse no meu maior significado de amor, fosse diferente dos planos que deixamos de entender. Minha gata, por um descuido, talvez, nosso, fugiu. Ela conseguiu sair da coleira forte que havíamos comprado, mas talvez não fosse nada do que imaginamos. Somos, éramos criadores de uma gatinha e confesso que me senti um pouco mãe. Tão bobo esse sentimento, mas escrevo com tanta dor e tristeza. Eu queria voltar lá e tentar achar, de qualquer modo. Mata pura em Rio Bonito. Paramos para limpar a casinha e prosseguirmos na viagem, mas ao colocarmos a coleira, um cachorro assustou e ela, não sabemos, como, se soltou e sumiu na mata. Ainda voltamos quando estávamos chegando em niterói, com a notícia de que estava numa árvore.
Não posso negar minha essência. Confesso que observei alguns detalhes depois. Havia o sinal que Deus sempre me dá, de modo contínuo, e também, uma pequena capela( para Santa Rita) ao lado do bar de estrada. Ficou um vazio, tento achar uma explicação. Não quero colocar a foto. Talvez, ela tenha sido, de fato, o melhor do lugar frio e ao sair: ela voou na sua liberdade, porquê de certo modo me ajudou muito na minha. Eu saí da tristeza e do vazio com ajuda da princesinha. Estou com tanta saudade! E que coisa: nunca tive um bichinho que pudesse ficar comigo.
Coisas da vida, coisas que não comandamos.
Um beijo e a gratidão é minha, desde 2008.
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