E num dos sonhos, vi muitas coisas, algumas boas e outras ruins.
Mas o mais libertador foi a explicação que ouvi acerca do resultado do meu processo envolvendo meu blogue.
Todas as explicações espirituais me foram gratas e entendi o que deixava de ver e compreendi os meus julgadores da terra.
Às vezes, ficamos presos dentro de nós mesmos, num ciclo confuso.
Nem sempre imaginamos o correto.
Boas vozes e melodias do bem me explicaram, corretamente, e acordei com as frases explicativas e suas vertentes do que deixava de compreender.
Das cartas ruins que me foram mostradas, nada temo.
Por outro lado, entendi que nunca devemos dar as costas ao inimigo ou que às vezes, nós mesmos temos que conviver com nossas feras, mas em mares bons.
E restou claro para mim, no sonho, o entendimento de que eu estava preparada para este combate, mesmo muitas vezes, como no poema de Florbela Espanca, pelas ruas como louca.
Com muita gratidão espiritual e perdão pelos meus pecados da carne, Maristella.
Obrigada, obrigada.
..........
Canção grata
"Por tudo o que me deste
inquietação, cuidado
um pouco de ternura
é certo mas tão pouca
Noites de insônia
Pelas ruas como louca
Obrigada, obrigada
Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão
Que bem que me faz agora
o mal que me fizeste
Mais forte e mais serena
E livre e descuidada
Sem ironia amor obrigada
Obrigada por tudo o que me deste
Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão."
"Por tudo o que me deste
inquietação, cuidado
um pouco de ternura
é certo mas tão pouca
Noites de insônia
Pelas ruas como louca
Obrigada, obrigada
Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão
Que bem que me faz agora
o mal que me fizeste
Mais forte e mais serena
E livre e descuidada
Sem ironia amor obrigada
Obrigada por tudo o que me deste
Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão."
Florbela Espanca.
Ilustrador: Renato Alarcão.
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