Hoje meu marido me perguntou: o que sofri com os pop ups da x....? Ele não tem noção do que vivi, embora já tenha lhe explicado, mas entendo, posto que a espiritualidade é única da pessoa e nem todos entendem ou acreditam.
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Eu já sofria muito espiritualmente, desde novinha. Tive muitos relacionamentos abusivos, namorados errados, atos errados e tudo isso somava-se a questões espirituais e dores de família, que tinha. Sempre tive uma espiritualidade, muito forte, e procurava sem cessar Padres, pessoas, igrejas. Eu subi, de madrugada, as escadas de Santa Teresa, atrás de um Padre de cura de gerações, para me libertar e me rezar e isso foi cíclico, no RJ. Procurava Padre para a minha libertação espiritual. Algum tempo, no passado, fiquei perdida, fui em outras fés.
Por muito tempo, minha mente era cenário de pura guerra mental. Eu não me sentia normal, me sentia diferente e achava que meus sonhos iriam perecer. Eles foram embora, mas eu sobrevivi. Nem eu sei como conseguia estudar. Eu precisa de muito mais tempo de estudos do que uma pessoa sem espiritualidade. Eu estudava 16/17 horas por dia e neste intervalo, o inimigo me tentava. Eu tinha que expulsar demônios enquanto estudava para manter minha bolsa de estudos. Mas no início, eu não sabia me defender e apenas mudava o pensamento e rezava. Era cíclico.
Demorou muito tempo para poder dizer: estou um pouquinho livre e aprendi a me defender. E posso viver um pouco.
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Qualquer possibilidade de vida eu clamava. Eu vivia praticamente, sem vida e ficava, por vezes, literalmente, no chão do quarto que dormia. Tinha que rezar por 4, 5 horas diárias, somado ao estudo escolar e universitário. As lutas que travavam eram tão terríveis, que não sei como sobrevivi ou como conseguia levantar, literalmente, da cama. Eu via o inimigo, que jogava suas maiores armas sujas contra a minha vida, mente, alma e até dormindo me incomodava e tinha que acordar, tentar e rezar.
Eu caí num lago de dor intensa, onde o sangue que circulava em mim, paralisou. Não existia vida, apenas um combate vivo com demônios diversos. Ataques, vexames, humilhações eu passei. Deveras. Eu conseguia saber onde ele estava, de qual lado, seja o direito ou esquerdo. Eu caía e somente caía. Tomei remédios errados, fui em muitos médicos para me testarem e todos os exames diziam nada ter. Todos os remédios me davam alergia e Deus me soprava no ouvido e na palavra: que era apenas um tempo de treinamento mental com o mal. Esse mal me perseguia, de manhã até a noite e voltava quando acordava. Pela manhã, eu pensava: "acabou", mas não. O mal voltava a me circundar e me maltratar. Esse ciclo era terrível. Eu fui muito torturada, mentalmente. Por outro lado, fui aprendendo a me defender e minha mente se tornou um campo duro de batalhas. Eu comecei a entender como o demônio fazia. Eu comecei a estudar os ataques mentais. Ele fazia x e eu falava z. Ele fazia g e eu b. Ele mudava a atuação, eu mudava o combate. Esse ciclo foi muito longo. E isso era muito ruim, porque estava, sempre, com minha atenção ligada e meio que "sob ataque".
Era uma dor dilacerante e somente pedia para Deus me levar embora. Eu fui aprendendo. Aprendi defesas iniciais. Essas se tornaram mais organizadas e comecei a aprender orações de libertação espiritual e defesas fortes ligadas à libertação. Minha mente se tornou um território de combate mental. O inimigo continuava a me bater.
No tocante aos namorados errados, uma vez um deles me disse: " você não vai casar, nós nos aproveitamos de você". Entendi que eram diversos demônios, no rapaz, e eu estava sozinha, e não tinha falado a verdade para minha mãe. Estava num local de pleno risco de vida. E foram muitos riscos que passei e como apanhei, literalmente. Dei muito trabalho aos meus anjos da guarda. Naquele dia, do rapaz, na minha bolsa tinha óleo ungido e água benta e consegui escapar. E foram muitas vezes que o demônio me bateu e por muitas vezes encontrava pessoas contaminadas e travava-se lutas.
Por muitas vezes, quando estou perto de alguém muito maligno, contaminado, travo lutas e o inimigo utiliza da vexação para me atacar, fazendo as pessoas serem agressivas comigo. E isso cria ferida sob a sua mente, já ferida e pior, gatilhos perversos.
Deus permitiu. Eu fui sobrevivendo, nos desertos. Eu caía, apanhava e a diferença é que eu levantava. Eu caía e levantava. Dias de dores no espírito. Por anos, sem fim, os demônios me tentavam. Aí, comecei a entender como o mal agia, o que ele fazia, como e quando estava perto. Treinei meus sentidos, aprendi orações muito fortes, treinei a mente nas possibilidades de defesa que aprendia e num dado momento já tinha conseguido aprender a troca do fardo.
Aprendi a combater um pouco, mas eu estava sem forças físicas. Existia, ainda, contaminação que havia pego de namoros errados, de lugares errados e porquê rezava pessoas muito obsediadas. Eu não tinha preparo e rezava. Meu orientador surgiu, do Mosteiro de São Bento e confesso, tenho protetores desta ordem e um deles foi um Papa, Gregório VII.
Padre Nelson, grande exorcista, me rezou muito na vida.
Após as dores, ficava o vácuo da dor vivida. Foram muitos os sufrágios. Como se eu tivesse sido sequestrada, diversas vezes, do direito à vida. E tadinha da mamãe. Como ela sofreu me vendo assim.
E existiu um mistério, nesta história. Nenhum Padre tirava o que estava ao meu redor. Nem Pastores. Eu rodei em mim, nos sofrimentos mais atrozes, mas Deus dizia: " eu renovarei sua juventude" e lute. Vá, ele dizia e eu ia várias vezes ao dia às Missas, diárias. Eu ia todos os dias às Missas na Puc. Eu seguia, levantava, ia às Missas de libertação, ia na RCC, procurava orações, grupos de apoio espiritual, participava das vigílias. E como dei trabalho à mamãe. Carrego essa culpa, sabe?! Um dia, na madrugada, de orações de libertação, olhei para trás e minha mãe estava atrás, rezando por mim. Em Copacabana, na Igreja Nossa Senhora de Copacabana, na Hilário de Gouvea, RCC.
Esse treinamento mental, sofrimentos, dores na alma se prolongaram e Deus me permitiu um grupo de oração, diferente da minha fé(era muito radical na fé), e eles tiraram de mim(algo para aprender a respeitar as fés), coisas que não saíam na minha igreja. Esse é um grande mistério. Entendi que não conseguia retirar na igreja católica e nem na evangélica. Eram trabalhos de magias recebidos de um ex namorado e quando fui rezar as pessoas, as brechas se abriram muito e as magias se mostraram mais evidentes. Não era e não sou pura a ponto de me libertar sozinha. Além disso, minha fé era fraca e oscilava. Mamãe me obrigou a ir. Com esse grupo de orações, tudo saiu e recomecei. Mas falei para meu orientador, porque tinha medo de lugar contaminado. Trago esse mistério, mas como promessa a Deus, disse que faria esse blogue de orações.
Para esquecer a dor e me sentir viva, saía com minhas amigas, dançava, tomava drinks e procurava o amor, desesperadamente. E assim, me perdia mais ainda e esquecia da dor e conseguia me sentir viva ou normal por algum tempo. Esse foi, sempre, meu maior medo. Será que sou normal? Como sofri com isso. Nunca quis ter dons espirituais ou vida mística.
Confesso que eu mesma, lembrando o que passei, tenho um pouco de pena de mim, naquele cenário e com tantos sonhos, como casar, ter filhos.
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Ninguém pode imaginar o que senti quando vi os primeiros pop ups no meu blogue. Não é algo simples de explicar a quem não sabe o que passei na vida. Como dizer que eu somente tinha esse espaço na vida? Minha vida tinha parado em lutas e combates e o blogue foi uma promessa ao Sagrado Coração de Jesus. E como não iria lutar para defendê-lo!? Ninguém pode entender meu desespero na época. Era minha promessa e é. Minha própria tia, religiosa, perguntava para mim. Ainda no blogue? É a fonte primeira de libertação e a promessa. É e era meu bem precioso e todo dia eu ia ao blogue rezar. Criei um lugar. E ao fazer o blogue, sem querer, me libertei mais, sabia? Quando ajudamos pessoas no que mais sofremos, mais libertos somos.
Eu fui longe nas lutas contra os pop ups da Google e lutas malignas. Mas eu iria, certamente, e Deus sabia bem. Afinal, eu sobrevivi e aprendi tantas orações a favor das almas, sem falar na troca do fardo, que está muito boa, penso. Eu melhorei nesta grande defesa e tenho uma imaginação muito alta para a criação das orações de combate.
Mas eu nunca poderia imaginar que iria se estender por 16 anos e que eu teria uma pessoa me prejudicando e sendo usada pelo mesmo espírito maligno que me batia. Entendeu o que faz o maligno? Ele usa as pessoas para te bater e te maltratar. É o que estou vivendo na minha vida profissional. Mas por quê eu apanho? Porque eu sou vinculada à salvação de almas dos purgatórios. Tenho essa missão e ele sabia que tinha nascido com essa obrigação espiritual.
Então, soma-se as idades de vida espiritual e busca: 9 anos de idade aos 35 anos, de aprendizados espirituais, mentais contra demônios+ 16 anos de combate físico, nos processos. Era o que Deus queria e sabia que aconteceria. Eu não teria um blogue tão perseguido do nada e nem seria perseguida tanto por nada. Deus quis se mostrar nas lutas e defesas e acho que me ajudou a ter forças.
Fico triste, mas talvez, quem sabe ele vai voltar a Deus. É tudo que o inimigo não quer.
E eu digo: volte à Igreja! Eu mesmo preciso ir muito mais do que vou e rezar muito mais.
Eu rezei por esse senhor e rezei por seu falecido pai. E ele não está no Purgatório, estava bem. Se não está no céu(não tenho como saber), está a caminho. Era um homem muito bom. Ele tinha uma nobreza. Deus me disse. Preciso rezar pela mãe.
Espero que ele entenda que o inimigo o usou e que, sim, precisa se libertar dos atos maus, que deu seu livre aceite.
Com gratidão, MP.

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